sexta-feira, 11 de março de 2011

Goon Moon


Quanta coisa boa a gente consegue garimpar nessa internet, incrivel como a facilidade a cultura melhora a cada dia graças a tal.
Eis que eu tive uma nova surpresa, ao conhecer o duo chamado de Goon Moon. o projeto idealizado por Jordie White( talvez, mais conhecido pelo sua alcunha de Twiggy Ramirez) Ex baixista e atual guitarrista da banda de Marilyn Manson, e Chris Goss( produtor de discos do Queens of the stone age ).
A duo mistura elementos do rock alternativo, melodias experimentais do Noise rock e Indie , folk music, pop e world music criando assim sua identidade num disco realmente bastante interessante.

Alem de Jeordie White nos vocais e guitarras, Chris Goss nos vocais e baixo, a banda conta tambem com o baterista Zach Hill e o guitarrista Fred Sablan alem de parcerias nas composições de Josh Hommes( Queens Of The Stone Age ),Dave Catching (Eagles of Death Metal), Josh Freese (A Perfect Circle, Nine Inch Nails, The Vandals), Whitey Kirst (Iggy Pop), e Pete Perdichizzi (The Flys).

A banda lançou seu primeiro Full lenght em 2007 batizado de Licker's Last Leg lançado pela gravadora Ipecac Recordings de Mike Patton (Faith No More)

Vale muito a pena conhecer o som desse Duo.

quarta-feira, 9 de março de 2011

Bateria x Esporte


Olá pessoal, tudo blz? ainda estou me readaptando a escrever em blogs, ehehehe, mas quero colocar uma matéria muito interessante sobre Musica x Esporte, o texto foi escrito pelo meu camarada Renato Graccia, que foi durante muitos anos baterista da famosa banda de Metal VIPER.
É bem interessante ver seu relato, para o público tanto da música quanto do esporte, espero que curtam [:D]

Pequena Analogia – Bateria x Esporte

O ano era 1993. Embarcamos no avião rumo a Frankfurt, com escala em Paris, por volta de dez da noite. Minha namorada na época ( hoje esposa ) havia gravado algumas palavras em uma fita K7 para que eu ouvisse durante o longo vôo. Não me contendo, logo que a aeronave decolou, apertei o “play” do meu “walkman” e comecei a ouvir uma porção de coisas românticas e, outra porção “caprichada”, de incentivos e de apoio para os momentos difíceis que eu enfrentaria nos próximos meses. Acho que o meu relato sobre a turnê anterior, há mais ou menos um ano na época, havia sido muito bem absorvido, pois tudo que ela dizia fazia pleno sentido e, aos poucos, fui tendo a certeza de que teria que repetir aquela fita algumas vezes durante a viagem de 75 dias.

Assim como imagino que um esportista, seja ele radical ou “convencional”, deva passar por certa tensão quando vai para outra cidade ou país para participar de uma competição, nós, bateristas ( ou músicos em geral ), também sentimos uma boa dose de “Será que me dediquei o bastante?” quando saímos em turnê.

São meses de ensaios longos e cansativos, estudos, revisão de equipamentos, condicionamento físico e de preparação geral. Porém, sempre parece que está faltando alguma coisa. É difícil de explicar, mas, por mais treinados que estejamos, há sempre uma pontinha de preocupação quanto ao nosso desempenho durante as apresentações. Mas, como me disse uma vez “Vinnie Appice” ( baterista do “Black Sabbath e de algumas outras bandas importantes no cenário mundial ), “Se não houver um pouco de ansiedade e de inquietação, nada disso vale a pena”. Em teoria, sábias palavras. Já na prática, existem momentos em que eu gostaria de estar cem por cento seguro. Sem a menor ansiedade e preocupação. Mas nem sempre temos tudo o que gostaríamos.

Especificamente falando dos bateristas de “rock”, o lado artístico/musical não adianta nada se a pessoa não tiver um bom preparo físico. Apenas para ilustrar, com a minha banda da época ( Viper ), eu repetia o mesmo movimento com a perna direita 26.500 vezes, em média, durante um show tradicional. Some-se a isso o fato de que, além da perna direita, ainda tenho outros três membros em constante movimento, dá para se ter uma idéia do esforço físico realizado. Para piorar a situação, geralmente tocamos com as luzes do palco a uma distância relativamente curta do músico e do instrumento. Isso gera um calor bem desconfortável quando se está em plena atividade física e mental. Ah, tem também as “máquinas de fumaça”, que podem até agradar o público e tornar o espetáculo mais bonito e interessante, mas que, ao mesmo tempo, criam uma enorme dificuldade para os músicos respirarem um ar, digamos, mais ou menos fresco. Por tudo isso, comparo, de certa forma, um show de duas horas, com uma maratona. Nessa comparação, imagino que as luzes sejam uma “pequena e insistente pedra incômoda dentro do tênis do maratonista” e que o problema da fumaça seja mais ou menos como uma “cãibra leve, porém constante, na panturrilha”. Fazer um show desses por semana, tendo ensaiado e se preparado fisicamente para tal, acaba virando uma rotina prazerosa e tranqüila, como pedalar cinco quilômetros em terreno plano e à velocidade moderada. Porém, diferentemente do que costuma acontecer na América do Sul, as turnês na Europa são um pouco mais “puxadas” para as bandas de médio porte. No total, fizemos mais de quarenta e cinco shows, dos quais, vinte e oito (todos em cidades diferentes ) aconteceram em um espaço de trinta dias. Por aí, pode-se ter uma noção, como citado no início, de que o lado artístico/musical não adianta nada sem um bom preparo físico.

A nossa rotina durante os dias de turnê era terminar um show, conversar por algum tempo com as pessoas do público e fazer contatos, enquanto a equipe técnica desmontava e guardava o equipamento no ônibus de turnê. Após a “chamada” do “tour manager”, ir para o ônibus, passar uma toalha umedecida pelo corpo ( e depois uma seca ) para tirar o suor, comer alguma coisa que aquecíamos no microondas e ir para a cama. Deitávamos em “treliches” que ocupavam toda a parte de trás do veículo. As camas eram relativamente confortáveis, porém, não havia muito espaço para se mexer. Dormíamos profundamente, enquanto o motorista rumava para a próxima cidade, geralmente, a pelo menos cinco horas de distância. Em torno das nove da manhã, acordávamos com o ônibus parado em frente a algum “clube público” ( bastante comuns na Europa ). Pagávamos uma taxa e éramos liberados para tomar banho, fazer a barba e, algumas vezes, utilizar a piscina. Porém, logo tínhamos que ir almoçar para que às duas da tarde já estivéssemos prontos para a passagem de som ( teste dos equipamentos e dos volumes realizado antes de cada apresentação ). Com a passagem de som finalizada ( por volta de cinco da tarde ), tentávamos conhecer algo pela cidade. Isso nem sempre era fácil, pois em alguns locais de show, estávamos muito distantes de qualquer centro comercial ou cultural. Por isso, às vezes, só nos restava ficar “batendo papo” ou jogando cartas no camarim. Acredite, conversar com as mesmas pessoas e jogar cartas perdem muito de sua graça depois de uma semana e meia… O jantar ou, mais provavelmente, lanche, era ingerido cedo, por volta das sete. Pois as nove, já estaríamos no palco novamente. Como baterista, tenho uma rotina programada de exercícios de aquecimento pré-show, que demora cerca de trinta minutos, ou seja, eu acabava comendo muito pouco no jantar, pois teria que iniciar o esforço físico da noite em breve e, comer muito tira o “pique” de qualquer atleta, opa, digo, músico. E assim os dias passavam… Alemanha, Hungria, Suíça, Áustria… Diversas cidades em cada país… Não raro, nos perguntávamos em que dia do mês estávamos… Em que cidade havíamos tocado… Quantos shows faltavam até que tivéssemos um “Day-off” ( dia de folga )… Realmente, apesar de não ser o rali Dakar e nem uma ultra-maratona, aquilo tudo era bem cansativo.

Um ponto interessante de se destacar, é o fato de bandas de rock em turnê, serem geralmente associadas a uma imagem de drogas e bebidas. Quanto às drogas, nunca fizeram muito o nosso gênero… Éramos muito mais fãs de um bom uísque ou de uma boa cerveja. Porém, após dois ou três shows seguidos de “bebedeiras moderadas”, percebíamos que no outro dia o show saía péssimo. Claro. Não havia organismo que agüentasse tocar, mesmo após a mais leve das ressacas. Portanto, não digo que éramos “Santinhos”, mas digo, sim, que em turnê você aprende a se cuidar bastante.

Finalmente, no final de junho, terminamos a turnê em Tóquio, onde gravamos o show e depois lançamos algumas músicas em um álbum intitulado “Maniacs in Japan” ( Lançado em vários países. – No Brasil, foi lançado pela Gravadora Eldorado ). Agora era a hora de voltar para casa, descansar por algumas semanas e começar a preparar um novo disco e uma nova turnê.

Blog do Renato Graccia – Artigo 01 – 02/02/11

quinta-feira, 3 de março de 2011

Legend Of The Fist - Novo Thriller de ação de Wai-Keung Lau

Conhecido por cenas espetaculares e super violentas Wai-Keung Lau mais conhecido nos estados unidos como Andy Lau, volta as telas com o violento  Legend Of The Fist que ainda não tem nome no Brasil.
O filme se passa depois da primeira guerra mundial e conta a história de uma espécie de Super Herói oriental.
Olha o trailer ai. 

Hugh Laurie no Dave Letterman Show


Half-Contra (Contra NES Remade In Half-Life 2)

O canal MACHINIMA preparou um MOD de Half-Life 2 o transformando em Contra de Nintendo 8 Bit. Ficou bem feito pra caramba. olha ai.



quarta-feira, 2 de março de 2011